Orgulho e Preconceito
Como li o livro e vi todas as adaptações ao cinema e televisão, confesso que tinha enormes reservas em ver este remake. Sobretudo porque a série da BBC (versão 1995) colocou a fasquia muito alta. Muito alta, não só pela irrepreensível adaptação do argumento, mas sobretudo pela interpretação dos actores, com especial destaque para Colin Firth (imortalizado para sempre no imaginário feminino com a cena do lago) e Jennifer Ehle.
Os meus receios, a roçar o próprio preconceito, eram em grande parte infundados. A realização é muito segura, tirando o maior partido da paisagem e dos actores. O pequeno pormenor do punho fechado do Mr. Darcy quando contrariado é magnifico.
Os actores são excelentes, a começar pelos tudo menos secundários Donald Sutherland e Judi Dench e a acabar em Matthew MacFadyen e na luminosa Keira Knightley.
Apenas dois pequenos reparos: a forma como é retratada a vida doméstica dos Bennet (patos e porcos à solta dentro de casa) só pode ter sido um daqueles devaneios de artista, que não encontra qualquer suporte no que Jane Austen escreveu; a forma abrupta como se chega ao desenlace.
Ah! Não acho, nem nunca achei, que esta seja uma banal história cor-de-rosa, que dispõe bem, e nos leva a acreditar que o verdadeiro amor ainda existe. Para mim, sempre foi, essencialmente, o retrato de como os primeiros juízos sobre alguém podem ser imensamente enganadores.
P.S. Se daqui a momentos me sair o euromilhões ... Pemberley will be mine!
Os meus receios, a roçar o próprio preconceito, eram em grande parte infundados. A realização é muito segura, tirando o maior partido da paisagem e dos actores. O pequeno pormenor do punho fechado do Mr. Darcy quando contrariado é magnifico.
Os actores são excelentes, a começar pelos tudo menos secundários Donald Sutherland e Judi Dench e a acabar em Matthew MacFadyen e na luminosa Keira Knightley.
Apenas dois pequenos reparos: a forma como é retratada a vida doméstica dos Bennet (patos e porcos à solta dentro de casa) só pode ter sido um daqueles devaneios de artista, que não encontra qualquer suporte no que Jane Austen escreveu; a forma abrupta como se chega ao desenlace.
Ah! Não acho, nem nunca achei, que esta seja uma banal história cor-de-rosa, que dispõe bem, e nos leva a acreditar que o verdadeiro amor ainda existe. Para mim, sempre foi, essencialmente, o retrato de como os primeiros juízos sobre alguém podem ser imensamente enganadores.
P.S. Se daqui a momentos me sair o euromilhões ... Pemberley will be mine!
5 Comments:
eu também gostei muto do filme. Muito mesmo! Mas a versão da BBC é dificil de superar.
a menina Knightly é luminosa mesmo!!! Hiper luminosa.
Não me atrai sabes... só memso pelo Colin :)
Olha, passa se faz favor lá pelas minhas margens tenho um "presente" pra ti :D
E já consegui responder aos v/ comentários de 6ª. feira!
bjs, mt
Tenho de confessar que não achei extraordinária a Keira Knightley :(
fui ontem ver o filme. Gostei muito, muito. A tua análise está na mouche. É todo aquele imaginário inglês.
E tens razão, como as primeiras impressões podem ser enganadoras.
E o Darcy, pois .. não sendo o Colin Firth (ai a cena do lago, ai a cena do lago, ai, ai) também está muito bem.
Bj grande e bom fds
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