Small talk

Antes de ir de férias:

1. Ando há dois dias a revirar para cá e para lá o U2 by U2. Espectacular. Se isto é a dita edição normal não sei muito bem o que seria a edição deluxe, que entretanto foi cancelada. Devia trazer os 4 acoplados ao livro ou um Trabant de brinde.

2. E por falar em Trabant, hoje falei com o dono. Chama-se Jurgen e é de Dresden. É estudante do Erasmus (só podia) e não vende o Trabant por preço nenhum (ouviram Jan, Vítor,Pablo e Miguel? ) pois é um grande fã dos … U2.

3. O House está para mim como o Vicodin está para ele. Sim, o House está cada vez mais neurótico, ainda mais que agora teve de voltar a usar a bengala. E ainda bem, pois House sem bengala é como Harry Potter sem os óculos ou super-homem sem as cuecas por cima.Vi ontem o 4º episódio da 3ª série e vou agora ter de esperar até ao fim de Outubro pelo seguinte por causa das finais de basebol nos EUA. Por causa disto já adicionei ao meu mp3 o Teardrop (Massive Attack), o Into Dust (Mazzy Star) e Waiting on an Angel (Ben Harper).

4. No meu último dia de trabalho não pude … trabalhar. Quando cheguei o mundo estava de pernas para o ar e lá continuou. Continuou pois quando me preparava para o colocar no sítio me foi dito que agora os nossos pcs são todos controlados a partir de Lisboa, até nestas pequenas coisas. Certo. De resto, eu sou paga para cumprir ordens.



Por fim, um GRANDE OBRIGADA à Xanocas
pelos parabéns, com um beijo Straight from (my) the heart. Mas olha que a divindade é a gozar :)

Trabant

Eu não percebo nada de carros. Nunca percebi e desconfio que nunca me apetecerá vir a perceber. Sim, sim, eu sei que até há quem ache, por qualquer motivo que me escapa, que eu devia perceber só pelo simples facto do Tiago Monteiro ser da minha família. Mas ainda assim não percebo.
Há apenas um carro que eu saberia distinguir de todos os outros, fosse lá onde fosse: o Trabant.
Apesar disso, nunca esperei ver um, a não ser aqueles pendurados, sabe-se lá como, no palco da Zoo Tour.
Mas como Coimbra volta e meia tem verdadeiras surpresas, hoje ao chegar a casa vejo um estacionado aqui à frente. Deslumbrante, com bandeira da ex-RDA, penduricalho com o Lenine, vaso de flores, estendal com molas no banco traseiro e etc.

O meu nome é

Miguel Tarralheiro, Tíndaro Môsca, Deonilde Janicas, Venâncio Estrafalhote, Rita Cainé, Rui Terrível, Floripes Valdeviesso, Iédina Frada, Manuel Tarrataca Faím, Dúlio Rumor, João Tarelho Jarró, Nuno Carqueijeiro, Adalgiza Cabete, Filipe Pirré.

Os donos destes nomes foram meus colegas na Escola Secundária de Mira há já alguns bons anos. Na altura achava-os nomes absolutamente comuns e até banais. Hoje, e diria que finalmente, já não estou tão certa disso.

U2 - Zoo TV live from Sidney

Esta é a minha review sobre o DVD:

Casamentos

Eu não vou a casamentos.
Que parte desta frase é que não é perceptível? Como diria Jack o estripador, vamos então por partes:

Eu: indica a pessoa que fala.
Não: negativa, palavra oposta à afirmativa sim.
Vou: presente do indicativo do verbo ir que significa deslocar-se, estar presente, comparecer.
A casamentos: cerimónia que celebra o contrato entre duas pessoas que pretendem constituir uma família.

Estamos assim entendidos. Eu não vou a casamentos. Sem excepção. Nem de familiares, nem de melhores amigos, nem de outros amigos, nem de conhecidos, nem de desconhecidos, nem de inimigos. Nem ao meu próprio.

Patriotismo

- Eu quero ser uma árvore com muitos ramos !!
- Eu quero ser uma bandeira muito grande de Portugal !!!

Gustavo e João, ambos de 5 anos, conversando ontem, no Seightseeing Coimbra, sobre o que querem ser quando forem grandes.

Brincar aos tribunais (parte IV e 1/2)

E mal começou o ano judicial, e com receio que eu me esquecesse, lá veio a carta, embora não tenha sido trazida por um pombo-correio irlandês e premiado.
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Fica deste modo V.Ex.ª notificada, na qualidade de Testemunha, relativamente ao processo supra identificado, para comparecer neste Tribunal, no dia 7 de Novembro de 2006, a fim de prestar depoimento por teleconferência.
A não comparência e não justificação da falta em audiência nos cinco dias imediatos à realização da mesma pode implicar a condenação em multa, podendo ainda ser ordenada a sua ocorrência sob custódia.

O Oficial de Justiça

(assinatura ilegível)

Federação Portuguesa de Columbofilia

Em plena sexta-feira de Agosto, por volta das 18.30 horas, encontrei à porta do meu prédio este pombo (o qual baptizei de Larry, devido ao porte altivo e carrancudo, apesar de debilitado) que mal se mexia. Como tinha uma anilha azul presumi que fosse um pombo-correio. Peguei-lhe ao colo e vim ao computador procurar o contacto da Federação, que eu sabia que funcionava cá em Coimbra. Telefonei para o número de perdidos e achados, mas sem esperança de que atendessem. Bem vistas as coisas estávamos em Agosto, era sexta-feira e eram quase 19 horas. Mas estava enganada.
A funcionária que me atendeu identificou prontamente a origem do pombo pelos números da anilha que lhe fui lendo. O dono era de Castelo de Paiva. Passados 15 minutos a funcionária estava à porta da minha casa para recolher o Larry.
Passados uns dias fui à Federação saber do destino do meu Larry. Informaram-me que tinha sido entregue ao dono ainda naquele mesmo dia e que estava de saúde. De resto, era um pombo-correio internacional premiado e tudo.
Com um serviço exemplar destes até acreditei, ainda que por momentos, que afinal este país ainda tem salvação.